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            A XVIII Semana de Letras, sob o tema “Vivências e Desafios dos Cursos de Letras na Contemporaneidade”, emerge da necessidade constante de discussão sobre o lugar ocupado pelos cursos de Letras no atual contexto de formação profissional e sobre o seu papel no desenvolvimento da sociedade brasileira.

          Partindo da etimologia do verbo ‘aprender’ - ficar sabendo, reter na memória, tomar conhecimento de [algo] - aprender uma língua, materna ou estrangeira, não somente requer esforços do aprendiz para ‘reter na memória’ as regras gramaticais de um determinado idioma para se comunicar. Aprender uma língua vai além dessas regras. Seja a língua materna ou estrangeira, entrar em contato com um idioma, nos cursos de Letras, é mergulhar num mundo de sentidos, de diversidade cultural, de produção artística. Tendo como princípio norteador a definição de aprendizagem de Vygotsky (1996), o ato de aprender é uma ação social. É, portanto, fruto da interação entre pessoas de diferentes saberes sociais e culturais. Aprender, sob essa ótica, é negociar, compartilhar e construir sentidos múltiplos em diversos contextos de comunicação.
            Questionamos: quais os estímulos de que necessitam os alunos de letras hoje? Quais as suas inspirações ao ingressarem nessa formação? Que tipo  de dificuldades são enfrentadas pelos cursos de Letras na atualidade e como os profissionais de formação lidam com elas? Assim, queremos pensar no ensino/aprendizagem de línguas, literatura e linguística, mas também abrimos espaço para importantes discussões sobre a formação do pesquisador em letras, do bacharelado, da tradução, da revisão textual, da criação literária, da atuação política através da língua, do papel do profissional de letras para a internacionalização das universidades; enfim, da necessidade de dialogar com outras áreas do conhecimento para ampliar nossa compreensão de mundo.

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